ACM-RS conclui instalação da maior usina fotovoltaica de Porto Alegre, que irá beneficiar unidades da capital e de Tramandaí

Placas solares fixadas no topo dos prédios do Cemitério Ecumênico João XXIII são capazes de produzir, em média, 110 Megawatt-hora (MWh) de energia por mês

Na manhã desta quarta-feira, dia 22 de dezembro foi oficializada a conclusão da construção da maior usina de captação de energia solar da capital gaúcha no Cemitério Ecumênico João XXIII, da ACM-RS. Na ocasião, foi fixada uma placa informativa que oficializou a instalação da usina que irá oferecer uma alternativa sustentável de energia elétrica para as unidades da ACM-RS na Capital e em Tramandaí.   

O encontro contou com a presença de Daniela Colussi, presidente da ACM-RS, Bernadete Maria Franco Cunha, segunda vice-presidente e presidente do Conselho da Área de Necrópole da ACM-RS e José Ricardo Calza Caporal, secretário-geral. Participaram também, deste momento, colaboradores do João XXIII.  Eles falaram sobre a importância da usina, não apenas para a economia de energia, mas também pela lição trazida pelo uso da chamada “energia limpa”. “Nosso compromisso inicial é com a sustentabilidade. Ela foi o primeiro fator que consideramos para a instalação desta usina. Em seguida, levamos em conta a economia de energia que irá gerar e a possibilidade de realocar recursos para outros projetos da ACM-RS”, explica Daniela.  

Segundo a presidente, os painéis solares instalados no João XXIII irão ajudar a ACM-RS a ter até 84% de economia de energia. Isso será possível porque a usina também irá armazenar a energia captada em dias ensolarados para serem usados em dias nublados ou no horário noturno. “Segundo levantamento interno, nossa segunda maior despesa é com energia elétrica. Portanto a usina irá contribuir muito para a economia de recursos”, explica a presidente.   

De acordo com a vice-presidente da ACM-RS e presidente do Conselho da Área de Necrópole, Bernadete Maria Franco Cunha, a escolha da instalação no topo dos prédios do Cemitério Ecumênico João XXIII, que pertence a ACM-RS, se deu pelo posicionamento geográfico e pela preocupação com o desenvolvimento social. “Aqui temos uma área localizada em um ponto alto da cidade e sem barreiras. Ou seja, temos incidência de sol do amanhecer ao anoitecer. Como os prédios do Cemitério possuem seis andares, otimizamos espaço instalando as placas fotovoltaicas na cobertura deles. Além disso, o Cemitério João XXII, assim com a ACM-RS como um todo, tem a missão de reverter recursos para a ​Área de Desenvolvimento social formada pelas Unidades ACM Vila Restinga Olímpica,  ACM Morro Santana e  ACM Cruzeiro do Sul”, explica Bernadete.   

Já o Secretário-Geral, José Ricardo Calza Caporal, explicou a concepção do projeto de instalação da usina e a motivação para o trabalho. Segundo ele, a preocupação sobre o olhar que devemos ter quanto ao futuro foi um ponto relevante na ideia de começar o projeto. “Nós quisemos tocar no tema da sustentabilidade. Principalmente na necessidade de harmonizar a produção e consumo. Tudo isso para não sobrecarregarmos os recursos naturais e os utilizarmos da melhor forma”, conceitua. Para Caporal, a instalação da usina ajuda a transferir a captação de energia da água, para a luz solar, que tem ampla disponibilidade de captação sem prejuízo ambiental.  

Os 2.222 painéis solares foram instalados no decorrer do ano de 2021 e serão usados para abastecer o Cemitério Ecumênico João XXIII, o Colégio ACM, a ACM Rua da Praia e a ACM Esportes Centro e as três unidades de desenvolvimento social que atendem mais de 1.500 famílias em Porto Alegre: a ACM Vila Restinga Olímpica, a ACM Cruzeiro do Sul e a ACM Morro Santana.   

Veja imagens do encontro: