ACM-RS inicia obras da maior usina de energia fotovoltaica de Porto Alegre

A Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS) está construindo a maior usina de energia fotovoltaica de Porto Alegre (RS). As obras já tiveram início e devem ser concluídas no primeiro semestre de 2021. O objetivo é abastecer as sete unidades da instituição filantrópica na capital gaúcha com energia solar – uma opção renovável, limpa e sustentável.   

A sustentabilidade é um dos valores principais da ACM-RS, instituição que completa 120 anos de atuação no Rio Grande do Sul em 2021. Além disso, o meio ambiente é um dos eixos de trabalho da instituição em nível global (a ACM/YMCA está presente em 120 países) e o projeto gaúcho é uma iniciativa inovadora nesta área.

O projeto consiste na instalação de 7.000 m² de placas de energia solar fotovoltaica, preenchendo completamente a área do topo dos oito prédios do Cemitério Ecumênico João XXIII (av. Natal, nº 60, bairro Medianeira), de propriedade e administração da ACM-RS. “Na capital, não existe nenhuma usina de energia fotovoltaica tão grande, seja pública ou privada”, afirma o engenheiro Marcus Purper, um dos responsáveis pela construção da usina.

Segundo a Presidente da ACM-RS, Daniela Colussi, a aposta em fontes renováveis de energia elétrica é uma tendência para o futuro em todas as esferas da sociedade. “Nosso objetivo é contribuir para a preservação do meio ambiente, gerando um impacto positivo para as gerações futuras. Queremos que a ACM-RS seja um exemplo de sustentabilidade, uma instituição que inspire as pessoas a enxergarem o meio ambiente não apenas sob a ótica financeira e econômica, mas sim de preservação”, diz.

Com 1 megawatt pico de potência e capaz de produzir até 110 megawatts por mês, a usina será utilizada para abastecer o Cemitério Ecumênico João XXIII (onde as placas serão instaladas), uma escola (Colégio ACM), uma unidade de cursos técnicos (ACM Rua da Praia), um complexo esportivo (ACM Esportes Centro) e, especialmente, três unidades de desenvolvimento social que beneficiam mais de 1.500 famílias (ACM Vila Restinga Olímpica, ACM Cruzeiro e ACM Morro Santana).

O secretário-geral da ACM-RS José Ricardo Calza Caporal ressalta que o impacto positivo da iniciativa será tanto financeiro quanto social. “Um dos segredos que nós, uma instituição sem fins lucrativos, temos para nos mantermos vivos e atuantes é essa busca constante pela sustentabilidade, que não é meramente um impulso econômico, mas também social. Quando falamos em produção de energia limpa, falamos de uma união entre responsabilidade social e econômica”, finaliza.

Confira as imagens do projeto: