PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)
Durante a guerra, a ACM desenvolveu atividades humanitárias com as comunidades militares, ajudando no fortalecimento espiritual, mental e físico de homens, mulheres e famílias de militares envolvidos no conflito. Nos anos de guerra, a ACM colocou à disposição programas e serviços que abordavam as necessidades temporárias e espirituais dos soldados em serviço. Dentro das forças armadas, os serviços oferecidos pela ACM não existiam até sua chegada.
A guerra marcou uma mudança de paradigma na forma com que os líderes militares abordavam as necessidades humanas de seu pessoal, as quais até hoje estão institucionalizadas baseadas no modelo proposto pela ACM no período.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a ACM arrecadou mais de 155 milhões de dólares em esforços convertidos para o bem-estar dos soldados aliados. Mais de 25.000 funcionários acemistas estiveram presentes desde as bases da Sibéria até a França, trabalhando na moral dos militares na promoção de bem-estar.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945)
Durante a Segunda Guerra Mundial, a ACM estava envolvida no apoio a milhões de prisioneiros de guerra e no apoio aos nipo-americanos em campos de refugiados.
Entre os diversos trabalhos desenvolvidos pela ACM neste período, destacam-se:
• Canalização de 26.000 funcionários cuja seleção foi realizada pela ACM.
• 35.000 voluntários atendendo às necessidades espirituais e sociais de uma força armada de quase 5 milhões de soldados.
• Responsabilidade por cerca de 90% de todas as atividades de bem-estar com as forças americanas em expedição na Europa.
• 286 pessoas que trabalhavam nos serviços da ACM na guerra foram mortas em ação.
• 319 nomeações e condecorações de pessoal e voluntários da ACM, incluindo a Legião de Honra Francesa, a Ordem do Império Britânico, a Cruz de Serviço Distintos e a Medalha por Serviços Distintos.
• 4.000 tendas de campanha operadas pela ACM para a recreação e serviços religiosos.
• 8.000 trens militares atendidos por voluntários da ACM.
• Mobilização de 1.470 artistas enviados ao exterior para ações junto às tropas.
• 1.500 refeitórios administrados pela ACM.
• Administração de 44 fábricas na Europa para a produção de bolos e doces para as tropas.
• Concessão de 80.000 bolsas de estudos para veteranos de guerras.
• Serviços Humanitários para mais de 5 milhões de prisioneiros de guerra em campos de detenção de tropas de ambos os lados.
JOHN RALEIGH MOTT
John Raleigh Mott nasceu em Livingston Manor, Nova York, em 25 de maio de 1865.
No verão de 1886, Mott representou a ACM da Universidade Cornell na primeira conferência internacional, que reuniu 251 estudantes de 81 institutos de diferentes partes do mundo. Uma centena daqueles jovens, incluindo Mott, prometeram trabalhar no campo missionário.
Nos dois anos seguintes, Mott presidiu a ACM de Cornell, período em que aumentou o número de membros da organização e se iniciou a criação de uma universidade própria da ACM.
Entre 1915 e 1928, John Mott foi secretário-geral do Comitê Internacional das ACMs e, de 1926 a 1937, presidente da Aliança Mundial das ACMs.
Durante a Primeira Guerra Mundial, quando a ACM ofereceu seus serviços ao presidente americano, Mott se converteu em secretário-geral do Conselho Nacional do Trabalho de Guerra, recebendo a Medalha de Serviço Distinto por seu trabalho. Trabalhando pela ACM, manteve contatos internacionais que lhe permitiram levar a cabo tarefas de socorro para os prisioneiros de guerra em diversos países.
A Associação Cristã de Moços recebeu pelas mãos de seu Presidente, John Mott, o Prêmio Nobel da Paz, no ano de 1946, em deferência a sua atuação nas duas grandes guerras. As informações também estão disponíveis no site do Prêmio Nobel, em www.nobelprize.org/nobel_prizes/peace/laureates/1946/mott-facts.html