O educador e o educando estabelecem integração no processo de ensinar e aprender, ficando submetidos a interações psicológicas recíprocas que, muitas vezes, modificam-nos profundamente.
O convívio não depende exclusivamente da qualidade de ensino, mas do encontro entre pessoas. Neste diálogo franco, nesta interação professor – aluno, neste encontro entre pessoas, está presente, o valor, o conceito, e o afeto.
O ato de ensinar-aprender acontece nesta troca entre sujeitos humanos, podemos dizer que não há ensino-aprendizagem sem que haja uma relação entre esses sujeitos. Segundo Freire (1987), “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Esta aprendizagem depende do relacionamento entre eles e dos fatores que envolvem essa relação, tais como a afetividade, o desejo, o carinho, uma boa comunicação.
E mais, os alunos trazem com eles um elemento muito importante, que é o desejo de saber, de ser valorizado, de ser amado. Por outro lado, o professor, também tem desejos, como o de ser valorizado pelos colegas, pelos pais dos alunos e de ter o seu conhecimento reconhecido pelos alunos. Nas sexta feiras está acontecendo à integração entre os professores e os alunos através do futebol de rua utilizado como uma ferramenta pedagógica na Vila Restinga Olímpica.
