Procura por Intercâmbio em família cresce 40%

Pais e filhos têm trocado as viagens de lazer por períodos de estudo no exterior


Adultos que devem se manter atualizados no mercado de trabalho. Jovens que precisam ingressar no mundo profissional cada vez mais preparados, com inglês na ponta da língua e encaminhados em mais um idioma. Tanta exigência, para todas as gerações, impulsionou o intercâmbio em família, tendência que cresceu 40% apenas no últimos dois anos, de acordo com agências do setor.

A melhora do poder aquisitivo do brasileiro também influencia o movimento. Muitos já puderam viajar a lazer. Investir numa experiência de estudos, absorvendo ao mesmo tempo a cultura de outro país, é uma segunda etapa.O que pode mudar no modelo de intercâmbio em família é a acomodação.

Mas a opção de casa de família ainda é a mais procurada pelos estudantes. Todos podem frequentar o curso de idiomas na mesma escola, mas em turmas diferentes. As crianças já são aceitas nos programas a partir dos 8 anos. As horas de passeio são aproveitadas em conjunto, assim como tarefas cotidianas, como a ida ao mercado, que se torna um outro jeito de aprender.

Em média, as famílias optam por 30 dias de estudo no exterior. Mas há opções de duas semanas em diante. As escolas costumam dar dicas de atividades com descontos, como indicação de dias com entrada gratuita em museus ou locais em que crianças não pagam, o que ajuda no custo-benefício.

A desvantagem dessa viagem entre pais e filhos seria justamente o risco de falar português mais do que seria recomendado, prejudicando o desempenho nos estudos. Os destinos mais procurados para a experiência em família são Estados Unidos, pelos preços atrativos; Canadá, também com valores acessíveis e povo amigável; e Inglaterra, onde a moeda local, a libra, nunca esteve tão barata. A escolha pela Europa traz como vantagem a chance de se visitar vários países.

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Fonte: Suzage G. Frutuoso, do Jornal da Tarde de 20 de fevereiro de 2012. / Estadão.com.br/educação